QUALIDADE INFORMACIONAL DOS LUCROS E FIRMAS DE AUDITORIA: EVIDÊNCIAS NO BRASIL

Autores

  • Anne Emily Cintra Marques UFC
  • Allan Pinheiro Holanda UFC
  • Antonio Carlos Dias Coelho UFC

Palavras-chave:

Conservadorismo condicional. Auditoria. Qualidade informacional. Antecipação assimétrica de perdas. Companhias brasileiras de capital aberto.

Resumo

O artigo investiga as diferenças, em termos de qualidade informacional medida através do atributo do conservadorismo condicional, entre os lucros de companhias brasileiras de capital aberto com ações negociadas na BM&FBOVESPA auditadas pelas Big Four e pelas demais firmas de auditoria. O teste de existência e de maior incidência de conservadorismo foi realizado por meio das medidas de reconhecimento tempestivo assimétrico de perdas contidas nos coeficientes dos modelos desenvolvidos por Basu (1997) e Ball e Shivakumar (2005). A amostra foi composta por 597 empresas no período de 2001 a 2010. Utilizou-se regressão com dados em painel desbalanceado, processada pelo método GMM-SYS. A hipótese de pesquisa é que as companhias de capital aberto auditadas pelas firmas classificadas como Big Four expõem um nível de conservadorismo condicional significantemente maior do que o contido nas demonstrações contábeis das empresas auditadas pelas demais firmas de auditoria independente. Os resultados da pesquisa não permitiram que se aceitasse a hipótese, pois em dois dos modelos estimados não se detectou distinção no nível de conservadorismo entre os dois grupos considerados, enquanto que o terceiro modelo indicou que os lucros divulgados pelas empresas não auditadas por firmas Big Four é que são mais conservadores.

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Como Citar

Marques, A. E. C., Holanda, A. P., & Coelho, A. C. D. (2013). QUALIDADE INFORMACIONAL DOS LUCROS E FIRMAS DE AUDITORIA: EVIDÊNCIAS NO BRASIL. Advances in Scientific and Applied Accounting, 5(2), 157–180. Recuperado de https://asaa.anpcont.org.br/asaa/article/view/99

Edição

Seção

ARTIGOS