MODELO DE MATURIDADE COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE INTERNO EM ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS
Keywords:
Modelo de Maturidade, Controle Interno, Administração PúblicaAbstract
Este estudo teve por objetivo avaliar as estruturas de controle interno em organizações governamentais por meio de modelo de maturidade, desenvolvido a partir do framework COSO (2013a) e padrões do GAO (2001; 2014). Foi proposto e validado modelo de maturidade estruturado em quatro níveis, representando os estágios da implantação de uma estrutura de controle interno em organizações públicas. As dimensões e subdimensões do modelo são alicerçadas nos cinco componentes e dezessete princípios do COSO I; as subdimensões são divididas em variáveis, a partir das abordagens e práticas sugeridas pelo COSO e GAO. As variáveis do modelo de maturidade foram avaliadas por juízes especialistas, constituindo uma etapa da validação interna. O modelo de maturidade foi testado empiricamente por meio de estudo de casos múltiplos, em três organizações governamentais brasileiras. A aplicação do modelo permitiu identificar as deficiências de controle interno, orientando iniciativas de aprimoramento nas organizações. Além disso, a análise comparativa demonstrou a utilidade do modelo para estimular a melhoria contínua das estruturas de controle interno, contribuindo para a realização dos objetivos das organizações e a gestão dos recursos públicos em benefício dos interesses dos cidadãos.Downloads
References
Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Becker, J., Knackstedt, R., & Pöppelbuß, D. W. I. J. (2009). Developing maturity models for IT management. Business & Information Systems Engineering, 1(3), 213-222.
Chmielecki, M. (2015). Factors Influencing Effectiveness of Internal Communication. Management and Business Administration, 23(2), 24-38.
Chun, Y. H., & Rainey, H. G. (2005). Goal ambiguity and organizational performance in US federal agencies. Journal of Public Administration Research and Theory, 15(4), 529-557.
Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. (2013a). COSO Internal Control — Integrated Framework: Framework and Appendices.
Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. (2013b). COSO Internal Control — Integrated Framework: Internal Control over External Financial Reporting: A Compendium of Approaches and Examples.
Coy, D., & Dixon, K. (2004). The public accountability index: crafting a parametric disclosure index for annual reports. The British Accounting Review, 36(1), 79-106.
Daniels, K., & Bailey, A. (1999). Strategy development processes and participation in decision making: predictors of role stressors and job satisfaction. Journal of Applied Management Studies, 8(1), 27.
De Bruin, T., Freeze, R., Kaulkarni, U., & Rosemann, M. (2005). Understanding the main phases of developing a maturity assessment model.
Fraser, P., Moultrie, J., & Gregory, M. (2002). The use of maturity models/grids as a tool in assessing product development capability. In Engineering Management Conference, 2002. IEMC'02. 2002 IEEE International (Vol. 1, pp. 244-249). IEEE.
International Federation of Accountants. (2001). Study 13 - Governance in the Public Sector: A Governing Body Perspective. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.ifac.org/sites/default/files/publications/files/study-13-governance-in-th.pdf.
International Organisation of Supreme Audit Institutions. (2004). Intosai GOV 9100. Guidelines for Internal Controls Standards for the Public Sector. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.issai.org/media/13329/intosai_gov_9100_e.pdf.
Jung, C. S. (2014). Extending the theory of goal ambiguity to programs: Examining the relationship between goal ambiguity and performance. Public Administration Review, 74(2), 205-219.
Kim, S. (2002). Participative management and job satisfaction: Lessons for management leadership. Public Administration Review, 62(2), 231-241.
Maier, A. M., Moultrie, J., & Clarkson, P. J. (2012). Assessing organizational capabilities: reviewing and guiding the development of maturity grids. IEEE Transactions on Engineering Management, 59(1), 138-159.
Minayo, M. C. de S. (2009). Construção de indicadores qualitativos para avaliação de mudanças. Revista Brasileira de Educação Médica, 33(1 Supl 1), 83-91.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2016). AGROSTAT – Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial.
Ministério de Minas e Energia. (2015). Resenha Energética Brasileira: Exercício de 2014. Jun. 2015. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://www.mme.gov.br/documents/1138787/1732840/Resenha+Energ%C3%A9tica+-+Brasil+2015.pdf/4e6b9a34-6b2e-48fa-9ef8-dc7008470bf2.
Ollaik, L. G., & Ziller, H. M. (2012). Concepções de validade em pesquisas qualitativas. Educação e Pesquisa, 38(1), 229-241.
Pöppelbuß, J., & Röglinger, M. (2011). What makes a useful maturity model? a framework of general design principles for maturity models and its demonstration in business process management. In ECIS.
Pullen, W. (2007). A public sector HPT maturity model. Performance Improvement, 46(4), 9-15.
United States General Accounting Office. (2001). Internal Control Management and Evaluation Tool. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.gao.gov/products/GAO-01-1008G.
United States General Accounting Office. (2014). Standards for Internal Control in the Federal Government (The Green Book). Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.gao.gov/products/GAO-14-704G.
Universidade de São Paulo. (2016). PIB do Agronegócio. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://cepea.esalq.usp.br/pib/.
Wendler, R. (2012). The maturity of maturity model research: A systematic mapping study. Information and software technology, 54(12), 1317-1339.
Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. 4ª ed. Tradução de Ana Thorell; revisão técnica de Cláudio Damacena. Porto Alegre: Bookman.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright for articles published in the ASAA Journal is held by the author, with first publication rights to the journal. By virtue of appearing in this publicly accessible journal, the articles are free to use, with their own attributions, in educational and non-commercial applications. The ASAA Journal will allow the use of published works for non-commercial purposes, including the right to submit the work to publicly accessible databases. Published articles are the authors' full and exclusive responsibility. There are no submission/publishing charges or fees for processing articles (APC).