MODELO DE MATURIDADE COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE INTERNO EM ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS

Authors

  • Ricardo Augusto Capovillla Universidade de Brasília - Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UNB/UFPB/UFRN
  • Rodrigo de Souza Gonçalves Universidade de Brasília - Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UNB/UFPB/UFRN
  • José Alves Dantas Universidade de Brasília - Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Pós-Graduação em Ciências Contábeis da UNB/UFPB/UFRN
  • Antonio Benedito Silva Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP

Keywords:

Modelo de Maturidade, Controle Interno, Administração Pública

Abstract

Este estudo teve por objetivo avaliar as estruturas de controle interno em organizações governamentais por meio de modelo de maturidade, desenvolvido a partir do framework COSO (2013a) e padrões do GAO (2001; 2014). Foi proposto e validado modelo de maturidade estruturado em quatro níveis, representando os estágios da implantação de uma estrutura de controle interno em organizações públicas. As dimensões e subdimensões do modelo são alicerçadas nos cinco componentes e dezessete princípios do COSO I; as subdimensões são divididas em variáveis, a partir das abordagens e práticas sugeridas pelo COSO e GAO. As variáveis do modelo de maturidade foram avaliadas por juízes especialistas, constituindo uma etapa da validação interna. O modelo de maturidade foi testado empiricamente por meio de estudo de casos múltiplos, em três organizações governamentais brasileiras. A aplicação do modelo permitiu identificar as deficiências de controle interno, orientando iniciativas de aprimoramento nas organizações. Além disso, a análise comparativa demonstrou a utilidade do modelo para estimular a melhoria contínua das estruturas de controle interno, contribuindo para a realização dos objetivos das organizações e a gestão dos recursos públicos em benefício dos interesses dos cidadãos.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Bardin, L. (2011). Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Becker, J., Knackstedt, R., & Pöppelbuß, D. W. I. J. (2009). Developing maturity models for IT management. Business & Information Systems Engineering, 1(3), 213-222.

Chmielecki, M. (2015). Factors Influencing Effectiveness of Internal Communication. Management and Business Administration, 23(2), 24-38.

Chun, Y. H., & Rainey, H. G. (2005). Goal ambiguity and organizational performance in US federal agencies. Journal of Public Administration Research and Theory, 15(4), 529-557.

Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. (2013a). COSO Internal Control — Integrated Framework: Framework and Appendices.

Committe of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission. (2013b). COSO Internal Control — Integrated Framework: Internal Control over External Financial Reporting: A Compendium of Approaches and Examples.

Coy, D., & Dixon, K. (2004). The public accountability index: crafting a parametric disclosure index for annual reports. The British Accounting Review, 36(1), 79-106.

Daniels, K., & Bailey, A. (1999). Strategy development processes and participation in decision making: predictors of role stressors and job satisfaction. Journal of Applied Management Studies, 8(1), 27.

De Bruin, T., Freeze, R., Kaulkarni, U., & Rosemann, M. (2005). Understanding the main phases of developing a maturity assessment model.

Fraser, P., Moultrie, J., & Gregory, M. (2002). The use of maturity models/grids as a tool in assessing product development capability. In Engineering Management Conference, 2002. IEMC'02. 2002 IEEE International (Vol. 1, pp. 244-249). IEEE.

International Federation of Accountants. (2001). Study 13 - Governance in the Public Sector: A Governing Body Perspective. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.ifac.org/sites/default/files/publications/files/study-13-governance-in-th.pdf.

International Organisation of Supreme Audit Institutions. (2004). Intosai GOV 9100. Guidelines for Internal Controls Standards for the Public Sector. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.issai.org/media/13329/intosai_gov_9100_e.pdf.

Jung, C. S. (2014). Extending the theory of goal ambiguity to programs: Examining the relationship between goal ambiguity and performance. Public Administration Review, 74(2), 205-219.

Kim, S. (2002). Participative management and job satisfaction: Lessons for management leadership. Public Administration Review, 62(2), 231-241.

Maier, A. M., Moultrie, J., & Clarkson, P. J. (2012). Assessing organizational capabilities: reviewing and guiding the development of maturity grids. IEEE Transactions on Engineering Management, 59(1), 138-159.

Minayo, M. C. de S. (2009). Construção de indicadores qualitativos para avaliação de mudanças. Revista Brasileira de Educação Médica, 33(1 Supl 1), 83-91.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (2016). AGROSTAT – Estatísticas de Comercio Exterior do Agronegócio Brasileiro. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://www.agricultura.gov.br/internacional/indicadores-e-estatisticas/balanca-comercial.

Ministério de Minas e Energia. (2015). Resenha Energética Brasileira: Exercício de 2014. Jun. 2015. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://www.mme.gov.br/documents/1138787/1732840/Resenha+Energ%C3%A9tica+-+Brasil+2015.pdf/4e6b9a34-6b2e-48fa-9ef8-dc7008470bf2.

Ollaik, L. G., & Ziller, H. M. (2012). Concepções de validade em pesquisas qualitativas. Educação e Pesquisa, 38(1), 229-241.

Pöppelbuß, J., & Röglinger, M. (2011). What makes a useful maturity model? a framework of general design principles for maturity models and its demonstration in business process management. In ECIS.

Pullen, W. (2007). A public sector HPT maturity model. Performance Improvement, 46(4), 9-15.

United States General Accounting Office. (2001). Internal Control Management and Evaluation Tool. Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.gao.gov/products/GAO-01-1008G.

United States General Accounting Office. (2014). Standards for Internal Control in the Federal Government (The Green Book). Recuperado em 1º de julho, 2015, de http://www.gao.gov/products/GAO-14-704G.

Universidade de São Paulo. (2016). PIB do Agronegócio. Recuperado em 1º de abril, 2016, de http://cepea.esalq.usp.br/pib/.

Wendler, R. (2012). The maturity of maturity model research: A systematic mapping study. Information and software technology, 54(12), 1317-1339.

Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos. 4ª ed. Tradução de Ana Thorell; revisão técnica de Cláudio Damacena. Porto Alegre: Bookman.

Published

2019-02-07

How to Cite

Capovillla, R. A., Gonçalves, R. de S., Dantas, J. A., & Oliveira, A. B. S. (2019). MODELO DE MATURIDADE COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CONTROLE INTERNO EM ORGANIZAÇÕES GOVERNAMENTAIS. Advances in Scientific and Applied Accounting, 11(2), 267–289. Retrieved from https://asaa.anpcont.org.br/asaa/article/view/367

Issue

Section

ARTICLES